Descubra por que os exercícios físicos são tão importantes na infância e adolescência.

Os dados sobre a obesidade infantil são alarmantes: segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2025, estima-se que o número de crianças obesas no planeta chegue a 75 milhões. Além disso, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que uma em cada três crianças está acima do peso no país. 

Não se trata somente de estética: a obesidade é fator de risco para vários agravos e doenças, entre os quais colesterol alto, hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares. Segundo as autoridades em saúde, a solução para o problema seria a mudança no estilo de vida em direção a uma dieta saudável e a prática regular de exercícios físicos.

É através dos exercícios físicos que as crianças se mantêm saudáveis e desenvolvem melhor suas capacidades motoras e cognitivas. Por exemplo, uma coleção de estudos em saúde disponível na Biblioteca Cochrane revela que eles ajudam no desempenho escolar, além de prevenir as doenças relacionadas à obesidade.

Segundo o mesmo estudo, intervenções de exercícios físicos na escola e na comunidade podem beneficiar o desenvolvimento de habilidades como memória, raciocínio, flexibilidade de tarefas e resolução de problemas.

A importância dos exercícios físicos para crianças

Por outro lado, uma pesquisa publicada no Jornal de Ciência e Medicina do Esporte explica que crianças com sobrepeso e obesidade têm níveis mais baixos de mobilidade, se comparadas a crianças com peso saudável. 

No entanto, os exercícios físicos têm capacidade de melhorar essa habilidade, ainda mais se forem aplicadas atividades de coordenação motora, salto, agilidade, controle de objetos, entre outras. Desta forma, os exercícios conseguem ajudar a quebrar o ciclo vicioso da obesidade infantil.

Saúde e qualidade de vida em crianças e adolescentes

Um estudo publicado no periódico Medicina Preventiva descobriu que o treino aeróbico está associado à redução dos níveis de insulina e glicemia em crianças e adolescentes com obesidade e sobrepeso, além de prevenir a síndrome metabólica e diabetes tipo 2.

Por fim, uma pesquisa publicada na revista científica PLOS ONE sugere que programas de saúde escolar que promovem estilos de vida ativos entre crianças e adolescentes podem contribuir na qualidade de vida e na saúde desse público. Desta forma, é preciso mais tempo gasto em exercícios físicos e menos em atividades sedentárias.

Ou seja, mais importante do que manter as crianças e adolescentes em movimento é despertar nelas o interesse pelos exercícios físicos. Se o bom hábito se instalar desde muito cedo, dificilmente se perderá e seguirá até a vida adulta.

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